Na última edição da Variety, Benito – Bad Bunny – Martínez compartilhou detalhes da sua nova residência em Porto Rico, da turnê mundial e, sobretudo, de como seu estilo reflete identidade e revolução pessoal.
Residência “No Me Quiero Ir de Aquí” — estilo com propósito
Bad Bunny revelou que a residência de 30 shows no Coliseo de San Juan sempre foi um sonho — agora materializado com uma abordagem comunitária com o seu novo álbum “Debí Tirar Más Fotos“: os primeiros nove shows são apenas para moradores da ilha, com provas de residência necessárias. A estética do palco segue fielmente à sua herança porto-riquenha, celebrando tradições locais — uma forma de vestir a cultura em cena.
Estilo irreverente e sem restrições
Durante a entrevista, Bad Bunny comentou brevemente sobre os rumores de uma “Eras Tour” e sua recusa em incluir shows nos EUA — mas mais instigante foi seu visual: escolha de peças oversized, tecidos brilhantes, mistura de urbano com influências tropicais. Essa fluidez de estilo reforça seu posicionamento como ícone que sente a moda, sem gênero definido.
O confronto com os estereótipos masculinos
Embora a matéria da Variety não se aprofunde em sua fluidez de gênero, esse é um tema recorrente na trajetória fashion de Bad Bunny. Ele desafia tradições em roupas e acessórios — saias, makeup, unhas — demonstrando que, para ele, “um vestido é um vestido”. Essa liberdade estética, buscada desde o início, virou assinatura e provocou impacto nos meios feministas e LGBTQIA+ .
Influência internacional de estilo
Bad Bunny carrega sua moda para além do palco – já foi co-chair da Met Gala, protagonizou campanhas como a da Calvin Klein (publicado em março 2025, com grande repercussão) e colaborações com marcas como Adidas, Louis Vuitton e Jacquemus. Na Variety, ele surge com uma aura que mescla streetwear utilitário e luxuoso, traduzindo visual de performer global.