Com o compromisso de celebrar e reconhecer os valores da arte e da criatividade brasileiras, cada propriedade Rosewood se inspira profundamente nos elementos que compõem a identidade local. Em sintonia com essa filosofia, o Rosewood São Paulo inaugura a exposição “Neotropical – fragmentos de memória”, de Oskar Metsavaht, com curadoria de Marc Pottier. A mostra ocupa a Galeria Filomena e teve sua abertura ao público no dia 29 de novembro (sábado).
Desde sua inauguração, a propriedade mantém um forte empenho em valorizar a produção artística nacional. Sob a curadoria de Pottier, o hotel abriga uma ampla gama de expressões — esculturas, pinturas, azulejos, desenhos, tecidos e tapetes — que vão da arte de rua à arte indígena. Cada artista recebeu liberdade criativa e uma única diretriz: produzir obras que respeitassem o passado, mas apontassem para o futuro. O resultado transformou o Rosewood São Paulo em um dos mais relevantes hubs de arte contemporânea do país, celebrando a beleza natural, a rica história e a diversidade cultural do Brasil.
Com um acervo permanentemente em expansão, o hotel reúne mais de 450 obras desenvolvidas em colaboração com artistas brasileiros. A maior parte delas é commissioned, criada especialmente para seus espaços, dialogando com a arquitetura, a história e a experiência sensorial do visitante. São peças únicas, concebidas para existir integralmente no lugar que ocupam.

É nesse contexto que “Neotropical – fragmentos de memória” se insere. A exposição apresenta um conjunto de estudos e obras que atravessam diferentes plataformas e momentos da trajetória de Metsavaht, oferecendo uma visão pessoal de Ipanema — ao mesmo tempo idílica e concreta. São fragmentos de memória de uma paisagem em permanente movimento, onde natureza e modernidade convivem em fronteiras fluidas.
A série é inspirada em fotografias e filmes em 16mm realizados pelo artista anos atrás. Revisitar esse material de arquivo permitiu-lhe reconstruir e reimaginar cenas do cotidiano, explorando texturas, formas e atmosferas de um ambiente em contínua transformação. Ao expandir essas imagens para além de sua origem bidimensional, Metsavaht revela camadas sensoriais que subvertem a representação literal e aproximam a obra de um território mais poético e subjetivo.
A exposição reúne fotografias e pinturas marcadas por um contínuo senso de movimento. Nas pinturas, o preto e branco pontuado por delicadas intervenções de cor evoca a estética granulada dos antigos filmes. Nas fotografias, o artista captura não apenas a paisagem natural, mas também gestos, ritmos e instantes da vida cotidiana do bairro — detalhes que atravessaram sua memória e ganharam significado ao longo dos anos.
A série já percorreu importantes espaços no circuito de arte. As fotografias de “Ipanema” foram exibidas na Miami Art Basel (2011), na BA Photoart no Centro Cultural Recoleta, na Argentina, e na Quintenz Gallery, em Aspen (2013). Em 2017, Metsavaht ampliou essa investigação em uma exposição individual na Casa de Cultura Laura Alvim, no Rio de Janeiro. No ano passado, em seu studio OM.art, o artista revisitou Ipanema novamente, aprofundando sua leitura sobre o bairro que encarna o estilo de vida carioca e se tornou microcosmo dos contrastes do Rio. “Neotropical” reúne, assim, elementos figurativos e conceituais que moldam sua visão como artista, designer, ambientalista e morador de Ipanema.
A relação de Oskar Metsavaht com o Rosewood São Paulo já é sólida. O hotel abriga, em caráter permanente, obras da série “Interfaces II – Homem // Cosmos // Floresta”, instaladas no 6º andar da Torre Mata Atlântica — área exclusiva para hóspedes — produzidas a partir da vivência do artista com a tribo Ashaninka em rituais xamânicos. Em 2023, Metsavaht também apresentou no hotel a série fotográfica “Amazônia”, consolidando sua presença dentro da curadoria de Pottier e do acervo da propriedade.
Com “Neotropical – fragmentos de memória”, a Galeria Filomena reafirma sua vocação de apresentar artistas cuja obra dialoga com o espírito contemporâneo do Rosewood São Paulo: plural, sensível, profundamente conectado ao Brasil e ao mundo. A exposição convida o público a revisitar Ipanema através do olhar de Oskar — um olhar que atravessa o tempo, a paisagem e a sensibilidade urbana para revelar novas camadas do lugar e de nós mesmos.

INFORMAÇÕES
“Neotropical – fragmentos de memória” por Oskar Metsavaht
Aberto ao público: 29 de novembro a 03 de março de 2026
Local: Galeria Filomena
DESTAQUES
• O Rosewood São Paulo inaugura a exposição “Neotropical – fragmentos de memória” de Oskar Metsavaht, com curadoria de Marc Pottier, aberta ao público a partir de 29 de novembro na Galeria Filomena.
• A mostra dialoga com o compromisso do hotel de valorizar a arte brasileira, integrando-se a um acervo de mais de 450 obras, grande parte commissioned e site-specific, criadas por mais de 50 artistas nacionais.
• Neotropical apresenta fotografias e pinturas que reinterpretam Ipanema a partir de registros em 16mm e imagens do cotidiano, explorando memória, movimento, natureza e modernidade.
• A série já passou por espaços relevantes, como Miami Art Basel, Recoleta (Argentina) e Quintenz Gallery (EUA), além de desdobramentos posteriores no Rio de Janeiro e no studio OM.art.
• A exposição reforça a parceria entre Metsavaht e o Rosewood, que já abriga obras permanentes do artista e apresentou a série Amazônia em 2023.
PERGUNTAS FREQUENTES
Quando a exposição abre e onde está localizada?
A exposição abre ao público em 29 de novembro e está montada na Galeria Filomena, dentro do Rosewood São Paulo.
Quem é o artista da exposição?
O artista é Oskar Metsavaht, conhecido por sua atuação como artista, designer, ambientalista e morador do Rio de Janeiro.
O que a exposição apresenta?
Pinturas e fotografias baseadas em registros antigos do artista — incluindo filmes em 16mm — reinterpretando Ipanema com foco em movimento, memória, natureza e vida urbana.
Qual a relação com o acervo do Rosewood?
Integra o compromisso do hotel de celebrar a arte brasileira e expande a presença já existente de Metsavaht no acervo permanente.
A exposição é aberta ao público?
Sim. Não-hóspedes podem visitar durante todo o período.

