Hoje, dia 28 de janeiro, é celebrado no Brasil o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, a data se deu em homenagem ao assassinato dos auditores fiscais do trabalho em 2004, enquanto apuravam denúncia de trabalho escravo na em Unaí (MG). Pensando nesse data tão marcante e problemática no maravilhoso mundo da moda, pensei em deixar só por hoje, de lado as maravilhosas coleções e novidades da moda masculina para falar um pouco sobre uma lado da moda que poucos conhecem, a indústria têxtil.
Está circulando nas redes sociais um vídeo de um programa norueguês, em que eles chamaram três blogueiros para ver e viver a experiência dos trabalhos da industria têxtil para as grandes marcas, para ver o como é processo no Camboja.
O programa, chamado Swetshop | Dead Cheap Fashion, terá 5 episódios que você pode acompanhar aqui.
Vira e mexe no Brasil, vemos situações parecidas, com marcas nacionais e gringas que atuam aqui, como a Zara por exemplo. Esse lado da moda, é triste e vergonhoso. Sim, nós consumimos dessas grandes lojas, não estou tomando partido e protestando contra as marcas.
Então, vamos para de comprar? Não, mas acredito que é preciso ter um consumo consciente, saber o o processo de marcas e não viver num mundo em que essas vertentes são ignoradas. Vamos começar a pesquisar sobre as marcas, vê se vale a pena pagar uma fortuna numa peça que é fabricada a preço de banana na china ou em uma situação análoga a escravidão no interior do Brasil. Comprar uma peça por R$300,00 quando seu valor real não chega a R$20,00, só porque é uma marca “da moda”, que o/a celebridade/blogueiro(a) usa. Enfim, ter um consumo consciente é um começo, e isso é o mínimo que podemos fazer.