Figurinos inesquecíveis: como o cinema eternizou personagens através do visual – O Cara Fashion

Figurinos inesquecíveis: como o cinema eternizou personagens através do visual

Desde os primeiros close-ups em tela até os blockbusters atuais, a moda no cinema nunca foi apenas um detalhe. Roupas, cores e texturas contam histórias, moldam personalidades e eternizam personagens no imaginário coletivo.

Como destacou o Portal Epipoca, um bom figurino é tão importante quanto o próprio roteiro. Ele fala antes mesmo que o personagem diga sua primeira palavra.

Separamos aqui alguns dos figurinos mais icônicos do cinema, que ultrapassaram a ficção e influenciaram a cultura pop, a moda e até o comportamento de gerações.

O mágico impacto de Dorothy – O Mágico de Oz (1939)

O vestido xadrez azul e branco de Dorothy, usado por Judy Garland, é um marco da era de ouro de Hollywood. Simples, porém emblemático, o figurino comunica inocência e o desejo de voltar para casa; temas centrais da narrativa.

Os sapatinhos vermelhos brilham como símbolo de esperança e magia, sendo imortalizados na memória de várias gerações.

A sofisticação de Holly – Bonequinha de Luxo (1961)

Poucas peças de roupa são tão lembradas quanto o vestido preto usado por Audrey Hepburn na abertura de Bonequinha de Luxo. Criado por Hubert de Givenchy, o look é um exemplo de elegância atemporal.

Com pérolas, luvas e coque alto, o figurino traduziu com perfeição a dualidade da personagem: frágil e forte, misteriosa e encantadora.

A armadura do medo – Darth Vader em Star Wars

Darth Vader não seria o mesmo sem seu icônico traje preto, com capa longa, máscara ameaçadora e respiração mecânica.

Além de ser um dos vilões mais reconhecíveis do cinema, o figurino colabora com a aura sombria e imponente do personagem. E não é à toa: George Lucas queria que a silhueta de Vader fosse reconhecível até em sombras.

A estética da rebelião – Matrix (1999)

Óculos escuros, casacos longos de couro e um visual monocromático se tornaram sinônimo de Matrix.

O estilo cyberpunk criado para os personagens Neo, Trinity e Morpheus ajudou a construir uma estética futurista que influenciou desde editoriais de moda até videoclipes nos anos 2000. Um figurino que conversava com a proposta filosófica e visual do filme.

As garras do pesadelo – A Hora do Pesadelo (1984)

Freddy Krueger não precisava de muita coisa para causar medo: um suéter listrado de vermelho e verde oliva, um chapéu surrado e uma luva com lâminas bastavam.

A combinação de cores foi escolhida propositalmente para causar desconforto visual. Resultado? Um dos visuais mais perturbadores e lembrados do terror.

A rebeldia glamourosa de Arlequina – Esquadrão Suicida (2016)

Quando Margot Robbie apareceu como Arlequina, seu visual deixou o uniforme clássico da personagem para trás e criou uma nova identidade.

Cabelos bicolores, maquiagem borrada e uma camiseta ousada tornaram-se elementos centrais da nova versão da vilã. Bastaram poucas cenas para que o figurino virasse tendência em festas temáticas e feiras de cultura pop.

O estilo colegial que virou tendência – As Patricinhas de Beverly Hills (1995)

A figurinista Mona May reinventou o estilo teen dos anos 90 com saias xadrez, blazers ajustados e tons pastel.

O resultado? Looks copiados por adolescentes do mundo todo. A moda colegial nunca mais foi a mesma depois que Cher e Dionne dominaram os corredores do colégio com suas produções ousadas e coordenadas.

A força por trás do amarelo – Kill Bill: Volume 1 (2003)

O traje amarelo de Beatrix Kiddo é mais do que uma homenagem a Bruce Lee. Ele se transformou em símbolo de determinação e sede de vingança.

O contraste entre o amarelo vibrante e o sangue dos inimigos criou um impacto visual que tornou esse figurino inconfundível e frequentemente reproduzido em fantasias e cosplay.

Por que os figurinos ficam na memória?

Um figurino bem construído ajuda o espectador a entender a personalidade do personagem, seu momento emocional e até mesmo seu papel na trama. Seja para chocar, encantar ou provocar, a roupa escolhida diz muito e, quando feita com intenção, tem o poder de atravessar décadas.

Os grandes filmes não se sustentam apenas pelo roteiro ou pela atuação. Eles se tornam lendários quando todos os elementos trabalham juntos: fotografia, trilha sonora, direção de arte e, claro, figurino.

E enquanto novos clássicos continuam a surgir, é certo que as roupas continuarão sendo parte vital de como essas histórias são contadas e lembradas.

Fabiano Gomes

Formado em Biblioteconomia e Ciência da Informação (UNIRIO) pegou seu conhecimento de pesquisador da informação e mergulhou de cabeça no Universo Fashion. Cansado de buscar informação relevante de Moda Masculina em blogs e sites brasileiros, decidiu criar o blog para suprir a própria necessidade e informação de moda para os homens pelo mundo em 2012. Carioca, hoje morando em São Paulo, dedica-se 24/7 ao O Cara Fashion além de trabalhar como Bibliotecário com Educação Infantil, Diversidade e Inclusão.

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